domingo, 27 de setembro de 2009

"Comentário"


Segue abaixo, o "comentário" feito por um cristãos sobre uma frase dita por Ludwig e em azul, a refutação ao disparate.


Há moralidade absoluta sem Deus?


Resposta ao Ludwig: Moralidade Absoluta sem Deus?

O ateu Ludwig escreveu neste post(*) uma coisa que eu gostaria de comentar.



"Mas nunca fica claro o que querem os críticos dizer com isso, nem como um deus resolveria esse suposto problema."



Primeiramente é preciso vêr que quando os cristãos dizem Deus, eles não têm em mente "um deus", mas o Unico Deus que existe. Tu podes dizer "ah e tal, mas isso é o que tu acreditas". Pois, mas é exactamente o que tu perguntas. Tu perguntas como é que a nossa visão do mundo responde a noção da moral absoluta, e portanto não podes criticar se usamos o que nós acreditamos para responder à pergunta.
Partindo daqui, dizêmos que Esse Único Deus (definido em traços gerais em Actos 17), sendo Ele o Criador do Universo, Omnisciente, Omnibenevolente e Omnipotente, Ele possui toda a informação sobre todos os aspectos da vida humana, sempre. Daí se concluí que, dentro da visão Cristã, faz sentido haver moralidade absoluta. Faz sentido nós usarmos aquilo que nós sabemos ser a Palavra do Deus Único como a Régua de medir no campo moral. Afinal,se o Criador do Universo não sabe como o universo deve funcionar, quem é que sabe?

Isto explica como o Deus Único Pode ser a Fonte da moralidade absoluta.



Primeiramente, é preciso entender que há diversas culturas quando encaramos a sociedade em sua totalidade. Essas diversas culturas possuem diversas crenças que por sua vez, possuem diversos deuses, são politeístas ou possui um único deus e são monoteístas. Cada uma tem suas doutrinas fundamentadas em escritos "sagrados". Imputar uma moral absoluta como sendo de autoria de um desses deuses, no caso aqui, o deus cristão, é apenas uma hipótese vaga, posto que não há meios de verificação para desmentir ou testar a veracidade de tal afirmação, por tanto, não há o menor vestígio de evidência para tal afirmação.
Você diz no seu argumento algo que é de fato relevante: Pode ser concluído, dentro da visão CRISTÃ uma moral absoluta que faça sentido para os CRISTÃOS, explicando como o deus único CRISTÃO é a fonte da moral absoluta para os próprios, mas não para as outras religiões.
Partindo daí, pode-se então ser feita uma análise de um ponto de vista geral, e não componente de uma determinada religião ou cultura religiosa, chegando assim a uma conclusão que pra você e outros religiosos de outras religiões é incômoda, pois a análise leva a conclusão que moral absoluta não existe numa visão geral, e sim apenas dentro de determinados círculos culturais e religiosos.





Agora, se Deus não existe, então o ateu não têm justificação nenhuma para criticar a moral dos criacionistas. Porquê? Porque sem Um Ponto de Referência Absoluto, toda a moral é relativa, pessoal e subjectiva. Dentro do ateísmo, matar-se milhões de pessoas (como fêz o ateu Stalin) ou beber um copo de água, tem o mesmo peso moral se o ateu assim o decidir.
Portanto, enquanto o cristão tem uma forma absoluta para separar o trigo do joio, o ateu não tem.



Não se critica a "moral" dos criacionistas só porque estes crêem que seu deus exista, criticado sim é o fato de que alguns criacionistas tentam realizar o processo inverso, procurando meios de afirmar que o criacionismo é uma teoria científica, o argumento para a crítica é que o criacionismo não atende os pré-requisitos necessários para poder ser considerado como uma teoria científica, neste ponto, a crítica é válida. O erro de tais criacionistas está em ignorar que ciência e religião estão fundamentadas em pressupostos incompatíveis. Isso nada tem a ver com moralidade e sim com ciência.
O ateísmo não tem um ponto de referência absoluto, a não ser esse: Não existem deuses ou um único deus. Aliás, o próprio termo em sí mesmo afirma isso. As pessoas não nascem crentes ou ateus, no entanto, a forma de como ambos tornam-se tais é extremamente definível.
No texto acima, qualquer um que o leia, pode notar nitidamente que a analogia feita sobre a moral de um ateu é colocada como subjetiva a um homem que considerando seus feitos, era mentalmente desequilibrado, como se ele fosse a bandeira do ateísmo, criando um ponto de referencia absoluto inexistente, usando-o como ponto de referencia moral para todos os ateus do mundo. A bandeira do ateísmo não é Stalin, e sim a não crença em nenhum deus ou deuses. Stalin não executou ações em nome do ateísmo e sim em nome dele mesmo e em nome de um regime totalitário e ditador.
Diferentemente, temos o relato da Santa inquisição, que exterminou, sabe-se lá quantas pessoas em nome dos dogmas religiosos de um deus único, em nome do invisível, não tem se quer a desculpa de um golpe político ou demência, e você ainda me vem com essa de que um cristão tem um ponto de referencia absoluto e que sabe separar o joio do trigo, quanta hipocrisia.




Mas o curioso disto tudo é que o ateu sabe que há moralidade absoluta. O ateu sabe que há coisas que são absolutamente erradas, independentemente de quem as faça, há coisas que são absolutamente correctas, indepedentemente de quem as faça.


O curioso é você achar que sabe tudo que se passa na cabeça de um ateu através de achismos e desonestidade intelectual, mesmo que talvez não propositalmente às vezes. Já disse isso aqui antes, o ser humano nasce dentro de uma sociedade onde as regras/valores morais estão pré-estabelecidas, as quais nos adequamos por meio da educação. Normalmente não avaliamos essas regras, simplesmente as aceitammos ou recusamos, e como há uma diversidade sociocultural muito grande, as regras de valores morais e éticos divergem de acordo com a cultura de cada sociedade, não há uma regra absoluta ou referência absoluta que abrange todas elas, por tanto, não há moralidade absoluta. O que há é a moralidade cristã, como tantas outras, que como você mesmo disse, está dentro da visão cristã, fora dela, é apenas mais uma moralidade dentre tantas.



Ao viver agindo e assumindo a existência de leis morais a que todos os seres humanos estão vinculados, oa ateus dão contínua evidência que eles sabem que o Deus Único existe. Portanto, o que o Apóstolo Paulo escreveu sobre eles Romanos 1 é confirmado continuamente cada vez que eles atacam a moral de outrém.
É um dos grandes paradoxos da história que o ateu para atacar o cristão tenha que assumir que o que o cristão acredita está certo. Mas o ateísmo, pela sua natureza contraditória, é fértil em posições "curiosas".

Romanos 1: 21-22 Porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos


Você está praticando proselitismo ao usar um argumento tão falacioso e fraco. Um ateu assumir a existência das leis morais a que os humanos estão vinculados dentro de determinadas sociedades e culturas nada tem haver com "saber" que existe um único deus ou vários deles. O seu argumento se baseia em que "se me contradizem estou certo". Vou comentar sobre a natureza do ateísmo abaixo, por favor, dê-se o trabalho de ler antes de fazer suposições ridículas como essa. O autor de romanos está filosofando acerca de sua própria crença analisando os ateus segundo ela.


O ateu sabe que Deus existe (por isso eu até deveria deixar de usar a palavra "ateu") mas como o que Deus lhes diz não lhes agrada, eles suprimem o conhecimento de Deus para justificar a sua moralidade.
João 3: 19-20a E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz,
E porquê é que eles amaram mais as trevas do que a Luz? Porque a Luz não era suficientemente Visível? Porque havia outras luzes que ofuscavam a Verdadeira Luz do Mundo?
Não. O Apóstolo João diz porquê. Eles (os ateus) suprimem o conhecimento de Deus que existe neles...

"porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas."(João 3:20b)


Errado caro, se um ateu soubesse que deus existe, ou vários deles, não seria ateu mas sim teísta. A palavra ateu (conceito básico pode-se obter digitando a palavra ateu na caixa de busca do google ou olhando no dicionário, mas irei um pouco além), no grego antigo, o adjetivo atheos (ἄθεος) formado pelo prefixo grego a-, significando "ausência" e o radical "teu", derivado do grego theós, significando "deus". O significado literal do termo é, então: "sem deus". E não é como você diz: " O que deus lhes diz não lhes agrada". Além de ser uma afirmação simplista, não corresponde a verdade, ateus não falam ou ouvem deuses ou um único deus.
O conhecimento não pode ser colocado no mesmo patamar que crença ou fé. São termos que além de serem diferentes em seus conceitos são subjetivos a fundamentos divergentes. Conhecimento é a informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência, se um indivíduo se proclama ateu, significa que ele não tem conhecimento de deus, se ele tivesse, seria teísta independente do "rótulo". Crença é uma convicção intima individual, no caso da religião essa convicção é adquirida através da fé, e não da informação adquirida através de estudos ou experiência que se obtêm do estudo. Ateus não possuem essa convicção, por isso se chamam ateus e não crentes.
O "apóstolo João" está filosofando e não ditando algo que possa ser encarado como verdade absoluta por todas as culturas do mundo, mas apenas para os cristãos.



O texto acima, mostra avisão que a maioria dos cristãos tem do mundo, e acima de tudo, o preconceito e a intolerância, que infelizmente, somos obrigados a suportar.

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